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  • Celso Sabino: cotado para o Ministério do Turismo


  • Parlamentar ocuparia a pasta de Daniela Carneiro, que está de saída do partido.

Fontes do Palácio do Planalto afirmaram que o deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA) está cotado para ocupar o Ministério do Turismo.

Ele assumiria no lugar de Daniela Carneiro que está de saída, também do mesmo partido.

Sabino não esconde a proximidade com o presidente da câmera Arthur Lira (PP-AL), nem esconde um passado alinhado ao bolsonarismo.

Caso assuma a pasta estará atendendo ao pedido do líder do partido Elmar Nascimento (BA). O líder nega que tenha indicado o nome de Sabino para substituir Daniela.

O deputado  é muito próximo de Elmar, e este reuniu-se na semana passada com presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sabino tem boa relação com Lira.

Elmar foi preterido para a ocupação de um ministério por resistência de Rui Costa, ministro da Casa Civil. Um dos erros do governo seria deixar o líder do União Brasil e seu grupo fora da Esplanada.

Lula havia indicado Daniela como forma de agradecimento ao apoio do seu marido Wagner Carneiro, prefeito Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Após chegar na esplanada o seu nome apareceu ligado a milicianos. Ela nega as acusações.

Essa troca de cadeira  poderia amenizar atritos na Câmara sem desagradar o senador Davi Alcolumbre (União-PA). O senhor articulou as indicações dos ministros Juscelino Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional).

Sabino é formado em Administração e começou sua carreira política em 2010, na época era filiado ao PR, hoje Republicanos, e foi eleito a deputado estadual na Assembleia Legislativa do Pará.


No ano  2013, Sabino se filiou partido PSDB e foi reconduzido ao cargo no próximo ano. Em 2018, foi eleito deputado pelo estado do Pará, ainda pelo PSDB.

O parlamentar teve série de divergências com a gestão tucana o que levou a pedir a desfiliação do partido, que também tentava expulsá-lo.

Em 2021, Sabino entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializando a saída.

No pedido de desfiliação do partido, ele argumentou, que foi preterido no recebimento de recursos partidários durante  as eleições de 2014 e 2018.